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  • Ladurée- Salão De Chá Tradicional Parisiense

    A história dos salões de chá parisiense está intimamente ligada à história da família Ladurée. Tudo começou em 1862, quando Louis Ernest Ladurée, um homem do sudoeste, criou uma padaria na rua Royale em Paris. Em 1871, depois de um incêndio na padaria, Jules Cheret, pioneiro na criação de cartazes publicitários artísticos, foi o responsável pela nova decoração. Ele se inspira nas técnicas de pintura usadas para o teto da Capela Sistina e da Ópera Garnier. Sob o Segundo Império, os cafés se desenvolvem e cada vez mais luxuosos. Eles se tornam, com os restaurantes chiques da Madeleine, os lugares de encontro mais prestigioso de Paris. Jeanne Souchard, esposa de Ernest Ladurée, filha de um famoso dono de hotel em Rouen, teve a idéia de misturar estilos: o café parisiense e pastelaria, e dá à luz a um dos primeiros cafés na capital. O salão de chá terá uma vantagem distinta sobre os cafés tradicionais: este pode receber o público feminino livremente. Este lugar de atmosfera requintada e cheia de história atraiu David Holder e seu pai Francis Holder – fundador do grupo Holder. Em 1993, eles decidem comprar, promover e expandir a famosa casa. Com atributos desde o estilo mais luxuoso de Napoleão III, o conjunto de pequenas salas no primeiro andar, decorado com móveis preciosos, torna este lugar um endereço único em Paris: um símbolo de “a arte de viver” e da Belle Époque. Especialidade Macaron Pequeno bolo redondo macio e crocante, o macaron é um produto emblemático da Ladurée. A história do macaron Ladurée começa com Pierre Desfontaines, primo de Louis Ernest Ladurée que, em meados do século XX, teve a boa idéia de juntar duas a duas conchas de macaron e de decorar com uma deliciosa ganache. Este bolo doce redondo, pequeno, crocante por fora e macio dentro, é feita todas as manhãs no laboratório da Ladurée. As pastelarias da casa dosam com precisão rigorosa, amêndoas, ovos, açúcar e uma pitada de know-how único e necessário para o seu acabamento requintado. Depois de ser cozido e recheado, deve-se esperar 48 horas antes de ser vendido. Assim, os macarons atingem um grau de equilíbrio perfeito entre sabores e texturas. Cada estação do ano, Ladurée presta homenagem ao macaron, criando um novo sabor. Cada nova criação é sempre baseada nos outros, trabalhando tanto com cores diferentes quanto o sabor. Segundo Ladurée, a cor é um efeito essencial.

  • Ana Bolena-Rainha consorte da Inglaterra

    Ana Bolena (1501-1533) foi a segunda esposa de Henrique VIII, rei da Inglaterra. Foi rainha consorte por apenas três anos, quando acabou decapitada. Sua filha Elizabeth tornou-se uma das mais importantes rainhas da Inglaterra. Ana Bolena nasceu no palácio de Blickling, Norfolk, Inglaterra, por volta de 1501. Filha de Sir Thomas Boleyn, diplomata do rei Henrique VIII, e posteriormente visconde de Rockford e conde de Wiltshire, e de Elizabeth Howard, filha do conde de Norfolk. Pertencia a uma das famílias mais influentes da nobreza inglesa. Infância e Juventude Ana Bolena passou boa parte de sua infância na França como dama de companhia da rainha Claudia de França, na corte do rei Francisco I, onde recebeu uma refinada educação. Em 1522, Ana Bolena retornou para a Inglaterra. Sua beleza chamou a atenção da corte e se viu rodeada de admiradores, entre eles o próprio rei Henrique VIII, que nessa época vivia com sérios problemas na sucessão do trono, pois dos cinco filhos do seu casamento com Catarina de Aragão, só sobrevivera Maria Tudor, que nascera em 1516. Na esperança de ter um herdeiro que continuasse a dinastia Tudor, o rei resolveu se divorciar da rainha. Para isso, precisava da licença do Papa Clemente VII, e de um bom motivo. Alegou o fato de ser Catarina viúva de seu irmão e consequentemente ilegítimas suas núpcias. Em 1527, quando Catarina estava com 44 anos, Henrique VIII solicitou formalmente ao papa a anulação de seu casamento. Mesmo pressionado pelo rei da Espanha e imperador da Alemanha, Carlos V, sobrinho de Catarina de Aragão, o papa não se deixou convencer. Nessa mesma época, Henrique VIII começou uma secreta relação com Ana Bolena. Casamento secreto No dia 25 de janeiro de 1533, realizou-se secretamente o casamento de Henrique VIII e Ana Bolena, anunciado três meses depois pelo arcebispo de Canterbury, Thomas Cranmer, que as pressões do rei o fizeram passar por cima da autoridade papal. Em abril, com a sanção da nova Igreja e do arcebispo, foi declarada a nulidade do casamento de Catarina de Aragão com o rei. Porém, no dia 1 de junho desse mesmo ano, Ana Bolena foi solenemente coroada na abadia de Westminster. No dia 7 de setembro a rainha deu a luz a uma menina que se chamou Elizabeth (futura rainha Elizabeth I). Nos anos seguintes, o rei esperou por um filho, mas aos poucos perdia o interesse por sua esposa. Ana com seu caráter caprichoso e arrogante, não teve o apoio dos membros mais influentes da corte. Ana Bolena tentou separar Maria Tudor de seu pai e de seus parentes, inclusive de sua mãe, Catarina de Aragão. Retirou o título de princesa e para humilha-la a nomeou dama de companhia de sua filha Elizabeth. Em 1536, Ana deu a luz a um menino que morreu poucas horas depois, o que significou sua desgraça. Em maio desse mesmo ano, começou a correr os boatos de que a rainha estava traindo o rei. Por ordem do próprio rei, no dia 2 de maio de 1536, Ana foi aprisionada na Torre de Londres e julgada por uma corte da qual faziam parte seu pai Sir Thomas Bleyn, e pelo próprio rei Henrique VIII. Ana foi condenada por unanimidade, apesar de não se ter provas concretas de sua culpa. Ana Bolena foi decapitada em Londres, Inglaterra, no dia 19 de maio de 1536.

  • 1920: A DÉCADA DA MODA REVOLUCIONÁRIA

    A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) transformou o panorama cultural e social no mundo inteiro. Portanto, a moda foi influenciada pelos aspectos econômicos e sociais de cada época, que trazem alterações para os gostos e as principais tendências. Regras e restrições tradicionais da Europa Ocidental tornaram-se obsoletas, gerando, então, o glamour dos famosos “loucos anos 1920”. Durante 1920, o visual feminino mudou radicalmente, indo de uma silhueta apertada no espartilho ao um look mais prático, moderno e singular. Neste período pós-guerra, os vestidos subiram em comprimento para tornar a vida mais fácil e trabalhos antes direcionados para os homens, que estavam no campo de batalha em maioria, foram destinados a mulheres. A moda deu espaço para a melindrosa ou flapgirls, que se comportavam de forma jovial e ousada, em busca de emoções diversas nos anos 1920. Os vestidos, que continuam sendo considerados diferentes, eram soltos e iam até os joelhos ou um pouco depois. Tecidos leves em tons vibrantes tomaram conta do guarda-roupa feminino. Mas, enquanto a cintura não era marcada ou apenas ressaltavam o quadril, os tamanhos das peças eram provocativos. Além disso, as golas Peter Pan, conjuntos de marinheira, sapatos mary jane com salto cubano e chapéus curtos, quase em um formato de sino, eram os favoritos as consumidoras. Também, os cabelos curtos, no queixo, eram outra trend super moderna: até a década anterior, era normal deixar as madeixas extremamente longas e presas nos mais diversos penteados. Os cortes la garçonneou bob eram os mais pedidos. Inclusive, a estilista Coco Chanel foi uma das que adotou o visual e o difundiu. Ainda assim, ela começou com o movimento de usar calças e smokings, classificados anteriormente como masculinos. No quesito acessório, plumas, miçangas e pérolas dominaram os looks para dar um ar elegante com muito movimento que acompanhava as danças de Charleston nas boates. Maquiagem A maquiagem, antes natural, foi substituída por olhos expressivos marcados com preto, através de um produto chamado Kohl, o antecessor do queridinho delineador. Popularizada pelo cinema, as mulheres vão em busca de novos produtos em 1920. Sobrancelhas ultra finas e lábios, em formado de coração, nos tons de vermelho são muito utilizados. O FINAL DA DÉCADA Entretanto, em 1929, com a quebra da Bolsa de Nova York, o mundo entra em crise econômica e se prepara para a década da Segunda Guerra Mundial. Por isso, há o que podemos considerar de “retrocesso” cultural e social, que também impactou a moda. Saias longas, cabelos compridos e cinturas marcadas voltam com toda força. Ao mesmo tempo, a ascensão de políticas radicais leva ao poder pessoas como Adolf Hitler, na Alemanha. Em síntese, o mundo fashion pode ser considerado um verdadeiro reflexo das mudanças vividas por nós ao longo do tempo. “Após dois anos, a era do jazz parece tão distante quanto os dias antes da guerra. Foi um tempo emprestado de qualquer forma – toda a elite de uma nação vivendo com a despreocupação de duques e a casualidade de uma corista. Mas ser moralista é fácil agora e foi agradável estar na casa dos 20 anos em um tempo tão seguro e despreocupado”. — F. Scott Fitzgerald em Ecos da Era do Jazz, para uma edição de 1931 da Revista Scribner

  • Belle Époque

    A Belle Époque (expressão francesa que significa bela época) foi um período de cultura cosmopolita na história da Europa, que começou no fim do século XIX, com o final da Guerra Franco-Prussiana, em 1871, e durou até à eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914. A expressão também designa o clima intelectual e artístico do período em questão. Foi marcada por profundas transformações culturais que se traduziram em novos modos de pensar e viver o cotidiano. É considerada uma era de ouro da beleza, inovação e paz entre os países europeus. Enquanto novas invenções tornavam a vida mais fácil em todos os níveis sociais, a cena cultural estava em efervescência: cabarés, o cancan e o cinema haviam nascido, a arte tomava novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau. A Belle Époque foi representada por uma cultura urbana de divertimento, incentivada pelo desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte, os quais aproximaram ainda mais as principais cidades do planeta. Seu início praticamente coincide com a instauração da Terceira República Francesa (início 1870), um período caracterizado pelo otimismo, a paz regional e prosperidade econômica, além de inovações culturais, científicas e tecnológicas. No clima do período, especialmente em Paris, as artes floresceram. Muitas obras-primas da literatura, música, teatro e artes visuais ganharam reconhecimento. Foi nomeada, em retrospecto, quando começou a ser considerada uma "Idade de Ouro", em contraste com os horrores da Primeira Guerra Mundial. No início da Belle Époque, a moda sofreu grande influência do estilo e gosto pessoal do Rei Eduardo VII, da Inglaterra. A silhueta em forma de ampulheta ou S foi amplamente adotada pelas mulheres da época, que usavam o espartilho tão apertado que a medida da cintura chegava a 40 centímetros. As saias tinham menos volume e formato de sino, geralmente somente na parte traseira e possuíam uma leve cauda. O volume da parte superior do corpo era exagerado, com uso de decotes e babados. As mangas eram mais ajustadas ou curtas e volume dos ombros, exagerado. Durante o dia não se usava decotes. O corpo ficava escondido dos pés até as orelhas. Mãos eram cobertas por luvas. Usava-se botas para cobrir as canelas, e as golas dos vestidos ou blusas eram muito altas, com babados. Os cabelos ficavam presos no alto da cabeça e os chapéus eram quase sempre adornados com plumas. Era bastante comum o uso de sombrinhas como acessório, e bolsas de delicadas dimensões. À noite, nos sofisticados jantares ou nos grandes bailes, os decotes apareciam e os vestidos eram extravagantes e extremamente glamorosos. Os cabelos eram presos em coques e adornados com pequenas joias. A Primeira Guerra Mundial, estourada em julho de 1914, e toda a leva de destruição que veio com ela decretaram o fim do clima eufórico da Belle Époque, colocando em questão a própria razão de ser da civilização moderna.

  • O Tradicional Chá da Tarde Inglês

    O que é o tradicional chá inglês? Como surgiu o famoso chá da tarde (afternoon tea, em inglês)? Existe uma receita inglesa para fazer chá? Estas são algumas perguntas que muita gente faz. Para encontrar as respostas é preciso voltar algum tempo na história. No século XVI, os portugueses foram os primeiros europeus a conhecer o chá. A partir de então, a bebida foi sendo consumida em Portugal e, em seguida, foi ganhando o paladar de outros europeus. Foi só no século XVII que o chá foi introduzido à corte britânica. Chá inglês na terra que não produz chá Essa é a primeira curiosidade a ser notada quando se fala no chá inglês. Como planta, de onde é extraída a bebida, o chá não é cultivado em solo britânico. Foi via Portugal que o chá chegou à Inglaterra. A bebida, que já era tradicional no Japão e na China, foi adotada pela corte portuguesa. Quando Catarina de Bragança, filha de D. João IV, casou com o Rei Carlos II da Inglaterra, em 1662, levou o hábito de tomar chá para a corte britânica. O hábito foi assimilado rapidamente. Catarina de Bragança costumava organizar festas onde a presença do chá era obrigatória. Assim como o hábito de tomar chá, a instituição do famoso e tradicional chá das 5, que os ingleses chamam de “afternoon tea” (chá da tarde), nasceu dentro da corte, no século XIX. O início da tradição é atribuído ao hábito de Anna Russell, duquesa de Belfort, de fazer um pequeno lanche, às 17h, antes do jantar. Neste lanche, além de doces, era servido o chá com leite. Ela começou a convidar pessoas para que a acompanhassem e, de forma espontânea, o hábito foi se espalhando. Primeiro, dentro da corte e, em seguida, tornou-se popular. Tomar o chá das 5 é um momento de convívio social, uma hora para uma boa conversa descontraída. Também vale destacar que não existe apenas uma receita para o chá inglês, que, assim como o nosso café, pode ser mais forte, mais fraco e tomado com mais ou menos leite, de acordo com o gosto pessoal. Finalmente, quando se fala em Chá das 5, é importante saber que o hábito de tomar chá na Inglaterra não está limitado ao “afternoon tea”. O britânico toma chá a qualquer hora do dia ou da noite. Para muitos, é a primeira coisa a ser feita pela manhã e a última antes de dormir. Muitos hotéis, restaurantes e clubes no pais oferecem o chá das 5, sempre acompanhado de bolos e salgados para que o turista viva a experiência do autêntico chá inglês.


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